UEE diz que Unitins desrespeitou a classe estudantil e exige solução!

União Estadual dos Estudantes do Estado do Tocantins

A atitude da Unitins de dificultar as negociações das mensalidades atrasadas e de impedir os estudantes de fazerem as provas causando constrangimento a estes acadêmicos, foi uma ação de desrespeito a classe estudantil, o posicionamento da UEE/TO é no sentido de que a situação não precisaria ter chegado a este ponto.
Primeiramente é necessário que se faça uma retrospectiva de todo o histórico da Unitins, Universidade essa que já foi dirigida por vários Reitores. A Unitins tem uma história muito conturbada desde a sua criação, pois foi dirigida por mais de 10 Reitores em pouco tempo de história, no início era uma Universidade pública sendo que não havia cobrança de mensalidades, depois passou a ser uma Fundação pública de direito privado e passou a cobrar mensalidades, depois iniciou-se um processo de privatização e aí então foi onde entrou o S.O.S. Unitins, movimento formado pelos próprios acadêmicos para barrar a privatização da Unitins, pois o projeto do então Governador Siqueira Campos era o de privatizar a Unitins, criar a Unipalmas (Universidade Estadual de Palmas) com 4 cursos de Graduação, e essa Universidade seria Federalizada, porém graças à luta dos estudantes, o processo foi revertido, a Unitins foi federalizada e todos os seus cursos foram absorvidos, alguns devolvidos como a Medicina Veterinária que já estava sob direção do ITPAC e o Campus de Arraias foi reincorporado à Unitins, tornando-se UFT logo depois. O então Governador Siqueira Campos, com apoio do então presidente da Assembléia Legislativa Marcelo Miranda, foram truculentos, perseguiram alunos, ameaçaram os acadêmicos que eram funcionários públicos, porém o povo já estava ao lado da comunidade acadêmica e os detentores do poder foram obrigados a acatarem a vontade do povo. Naquele momento a então Deputada Josi Nunes foi uma das poucas autoridades que esteve ao lado dos acadêmicos, combatendo aqueles que eram a favor da privatização. E hoje infelizmente, não sabemos qual o motivo, mas percebemos que a Deputada Josi Nunes, mudou seu posicionamento. Pedimos a líder do Governo que se sensibilize com a situação dos estudantes da Unitins e busque em caráter de urgência soluções aos problemas daquela instituição.
No entanto o que se espera do governo em que sua plataforma se diz humano, democrático e moderno, é que ao menos esteja interferindo nas negociações, pois isso não está ocorrendo neste momento, os alunos estão sendo impedidos de realizarem suas avaliações, sendo retirados da instituição de forma truculenta pela Polícia Militar, entidade essa que serve para proteger o cidadão de bem e não para reprimir aqueles que querem apenas ter o direito de estudar em uma instituição pública. Fonte: (Site Cleber Toledo).
Defendemos que o Governo esteja aberto á negociações, que a Instituição faça as matrículas de acordo com as condições de cada aluno, que os alunos não sejam impedidos de realizarem suas provas e nem de assistir às aulas, pois educação não é uma mercadoria, ou seja, educação é um direito constitucional, deve-se tratá-la de forma humanitária, pois um governo que se diz humano, deve tratar a sua população com respeito. Exigimos uma solução imediata e que esta não venha a prejudicar os alunos e tampouco a qualidade do ensino.
UEE-TO a cada dia mais na luta em prol dos estudantes tocantinenses.


“ Um político pensa nas próximas eleições, e um Estadista nas próximas gerações”
(James Clarck)

Lázaro de Souza Cruz
Diretor de Particulares da UEE/TO
José Ribamar Ferreira Noleto Júnior
Diretor Tesoureiro Geral da UEE/TO